Labirintite causada por um processo inflamatório ou infeccioso compromete totalmente o equilíbrio do nosso corpo.
Os sintomas apresentados da labirintite são a tontura e a vertigem. Outros sintomas também costumam aparecer como náusea, vomito, zumbido, perda auditiva no ouvido afetado e sensação de desmaio.
Com um tratamento adequado, a labirintite tem cura na maioria dos casos. A recuperação geralmente leva de 1 a 6 semanas. Ainda podem-se notar alguns sintomas residuais, por exemplo, desequilíbrio, tontura e/ou zumbido, esses sintomas podem permanecer por muitos meses ou até anos.
A labirintite pode ser causada por um vírus, infecção por bactéria, lesão na cabeça, alergia ou reação a remédios. Causadas por vírus ou bactérias elas podem causar perda de audição permanente, embora isso seja raro.
Muitas vezes, a causa da labirintite é uma cinetose, caracterizada por perturbações do equilíbrio causadas por movimentação.
Sintomas
Movimentos involuntários dos olhos e desequilíbrio. Muito comum a perda de audição no ouvido afetado. Também são comuns náusea, apreensão e mal estar devido aos sinais confusos que o ouvido transmite ao cérebro, levando o paciente a sentir uma forte tontura.
A labirintite em alguns casos pode ser confundida com outras doenças de sintomas parecidos, como cinetose, VPPB ou neuronite vestibular.
Labirintite e ansiedade
Ansiedade crônica é um efeito colateral comum da labirintite, o qual pode induzir o paciente a sentir tremores, palpitações do coração, ataques de pânico e depressão. Geralmente o ataque de pânico é um dos primeiros sintomas que aparecem no início da doença.
Tratamento
O tempo estimado para uma boa recuperação de labirintite aguda geralmente leva de 12 a 24 semanas, porém não é incomum que sintomas residuais (desequilíbrio, perda de direção e/ou tontura) ainda se manifestem por mais tempo, podendo permanecer por anos.
O melhor a se fazer consiste em tratar qualquer desordem de ansiedade e/ou depressão imediatamente após o diagnóstico, evitando um dano maior no cérebro. Ansiedade aguda pode ser tratada em curto prazo com medicamento apropriado tipo: benzodiazepinos, como diazepam, porém o uso em longo prazo não é recomendado por causa da característica desses medicamentos de criar dependência.
O que se pode notar é que medicamentos que fazem o papel de Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina têm a tendência de serem mais eficientes no tratamento de labirintite. Eles auxiliam na diminuição dos sintomas de ansiedade e ainda podem estimular novos crescimentos neurais dentro do ouvido interno. Evidências também sugerem que a labirintite viral deve ser tratada o mais cedo possível com corticosteróides, e medicação antiviral, para evitar danos permanentes ao ouvido interno.
Uma forma de eliminar ou reduzir a tontura residual decorrente da labirintite é a Terapia de reabilitação vestibular (uma série de exercícios destinados a tratar individualmente pessoas afetadas pela labirintite) que consiste em estimular o cérebro a utilizar seus mecanismos neurais já existentes.
0 comentários: